segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Há livros assim

A primeira vez que li O Príncipe e a Lavadeira, do Padre Nuno Tovar de Lemos, foi num retiro com o grupo de jovens de que (felizmente!) faço parte. Veio-me parar às mãos um molhe de fotocópias de alguns dos textos que fazem parte do livro e eu, mais por vício inveterado que por outra coisa, comecei logo a ler. E pronto. Não parei até ver a última página e assim que me apanhei numa livraria fui logo comprar o livro (que por sinal era o último na estante...) e li o resto de uma assentada. Passou a ser um livro de eleição e um daqueles que se recomenda (no meu caso impinge) aos amigos. Ajuda especialmente quando eu própria não encontro as palavras certas para responder às perguntas dos mais cépticos acerca da fé que tenho e da qual faço alicerce da minha vida. O livro é composto por vários textos que o Pe. Nuno foi escrevendo por variados motivos e que, por serem tão especiais, mereceram ser agrupados e publicados. Quem normalmente se refere a ele compara-o ao O Principezinho, de Saint-Exupéry, por ser um livro que fala de assuntos realmente importantes com uma simplicidade que nos desarma e com metáforas tão bonitas que nos tocam lá no fundo da infância. São estórias que falam de pessoas, de escolhas, de Deus, de fé e da falta dela. Para quem crê, para quem não crê e para quem não sabe se crê. Há livros assim.

1 comentário:

carolina bagulho disse...

É verdade, quando é que mo emprestas?